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Latam 29/07/2015

Brasil: Produtores de SP e de MG iniciam safra de inverno 2015

Atrasada, temporada de inverno começa em julho

Produtores de Vargem Grande do Sul (SP), Tri- ângulo Mineiro/Alto Paranaíba e Sul de Minas Gerais iniciam a colheita da safra de inverno em julho. Na região paulista, houve atrasos durante o plantio entre março e abril devido à chuva. Desta forma, parte do que seria ofertado em agosto será deslocada para setembro. Assim, a estimativa é que 10% da área seja colhida em julho. A expectativa em Vargem Grande do Sul é de quebra de produtividade no início da safra, por conta da umidade e do uso de sementes de baixa qualidade. A expectativa é de melhora da produtividade na região partir de agosto. Quanto às praças mineiras, houve manutenção da área em relação à última temporada. No Sul de Minas, os recursos hídricos limitaram a expansão da área. A colheita da batata no sul mineiro deve atingir 20% da área em julho. Já no Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, a safra inicia-se em julho com 15% da área, tendo pico em agosto e setembro. Em ambas as praças mineiras, produtores não tiveram problemas no plantio e no desenvolvimento da cultura, o que deve resultar em produtividade próxima ao potencial produtivo durante toda a safra.

Safra das secas está na reta final no Sul do País e em MG

A safra das secas segue para o fim em Minas Gerais, Paraná e no Rio Grande do Sul. No Sul de MG, cerca de 80% da área foi colhida até o final de junho, restando 20% para julho. A produtividade em MG foi em torno de 25 t/ha no início da temporada, 21,85% abaixo do potencial da região, devido à falta de chuva no início do plantio. Porém, com o decorrer da safra, a produtividade se recuperou, chegando a 31 t/ha, que deve ser mantida até o fim da safra, em julho. Em relação aos preços durante a temporada das secas, produtores receberam R$ 70,17/sc em maio e junho (batata lavada, ponderada pelo calendário de colheita e classificação), 55,93% acima dos custos de produção, estimados em R$ 45,00/sc por bataticultores. Em Curitiba, Irati, Ponta Grossa e São Mateus do Sul (PR), houve atraso no plantio, e entre 5% e 10% da área foi deslocada para junho, quando deveria ser colhida em maio. A produtividade no PR entre maio e junho ficou pró- xima ao potencial produtivo: 28 t/ha, mas deve cair em julho devido à menor disponibilidade de água para irrigação. Entre maio e junho, produtores paranaenses receberam, em média, R$ 66,53/sc de batata lavada, 38,6% acima das estimativas de custos. Quanto à região gaúcha de Ibiraiaras/Santa Maria, produtores indicam que a safra teve menos problemas frente à anterior, com relatos de apenas requeima na parte final da temporada (quando as lavouras já estavam em estágio avançado), mas que não deve limitar a produtividade de forma significativa.

Escassez de água pode limitar área na Chapada

A falta de chuva na Chapada Diamantina (BA) tem limitado significativamente a irrigação nos últimos meses. Alguns produtores da região baiana já deixaram de semear outras culturas e mantiveram a de batata, mas estudam diminuir também o plantio de tubérculos. Caso haja redução na área baiana, é possível que compensem com aumento do cultivo em Cristalina (GO). Até o momento, o cenário de preços e de produtividade é bastante positivo na Chapada. Nos primeiros seis meses do ano, produtores receberam, em média, R$ 84,24/sc de 50 kg (valor ponderado pelo calendário de colheita e classificação), 100,5% acima das estimativas de custos de produção, de R$ 42,00/sc no período. 

Fuente: http://www.cepea.esalq.usp.br/hfbrasil/edicoes/147/batata.pdf


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