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Latam 29/04/2020

Brasil: Crise do coronavírus afeta exportações e importações brasileiras de hortaliças

Com o início da pandemia e o fechamento de restaurantes, principalmente redes fast food, nas quais o consumo de batata frita é maior, as importações da Argentina foram reduzidas.

O Brasil produz anualmente cerca de 20 milhões de toneladas de hortaliças, sendo que quase a totalidade desse volume é destinada ao consumo doméstico.

Assim, diferentemente das commodities (soja, milho, café, açúcar, carne, etc.) que exportamos, o mercado externo de hortaliças no Brasil restringe-se a poucos países e a algumas espécies, em especial ao melão e à melancia, convencionalmente chamadas de frutas, mas categorizadas como hortaliças devido ao seu ciclo curto e por serem plantas herbáceas. 

Produtos, como abóbora, batata-doce, gengibre, inhame e derivados de pimentas, dentre outros, também são exportados, mas em menores quantidades e valores. 

Com relação à importação, algumas hortaliças, como alho, batata, cebola e as hortaliças leguminosas denominadas pulses (ervilha, lentilha e grão-de-bico) têm sido as mais importantes.

Com relação à batata, o Brasil importa principalmente o produto na forma pré-frita congelada. Em 2019, o país importou 340,5 mil toneladas em um valor de US$ 321,1 milhões, o que equivale a cerca de 60% do volume consumido de batata pré-frita congelada anualmente no país. Desse volume importado, cerca de 57% teve origem na Argentina, embora Bélgica e Holanda também sejam importantes fornecedores de batata processada. Com o início da pandemia e o fechamento de restaurantes, principalmente redes fast food, nas quais o consumo de batata frita é maior, as importações da Argentina foram reduzidas. Produtores argentinos, por exemplo, foram incitados a colocar a sua batata fresca no mercado interno, uma vez que as indústrias paralisaram ou encerraram suas atividades, recusando o produto para processamento.

Segundo informações disponibilizadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA-Esalq/USP), a necessidade de isolamento social implementada em boa parte dos municípios brasileiros, em consequência da covid-19, tem impactado negativamente na demanda de cebola pelo brasileiro. O país produz boa parte da cebola consumida, embora possa haver importações ocasionais, a depender do equilíbrio entre demanda e oferta interna. Em 2019, o país importou 211,5 mil toneladas de cebola fresca (in natura), principalmente da Argentina (71% do total), mas também de países como Holanda, Espanha e Chile. Em situação normal de preços altos da cebola brasileira, a cebola argentina deveria estar entrando no país em maior volume. No entanto, a necessidade de isolamento social imposta no país vizinho, com reflexos nas atividades no campo, principalmente no que diz respeito à mobilidade de mão de obra, e nas unidades de beneficiamento, classificação e embalagem do produto, tem reduzido o comércio entre os dois países, mesmo com o preço atrativo.

Fuente: Embrapa


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